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O REGGAE INESQUECIVEL DE BOB MARLEY

Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley (Saint Ann, 6 de fevereiro de 1945 — Miami, 11 de maio de 1981) foi um cantor,

guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero. Grande

parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de “Charles Wesley dos rastafáris” pela maneira

com que divulgava a religião através de suas músicas.

Bob foi casado com Rita Marley, uma das I Threes, que passaram a cantar com os Wailers depois que eles alcançaram sucesso

internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles adotados), os renomados Ziggy e Stephen Marley, que continuam o

legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outro de seus filhos, Damien Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiu carreira musical.

Juventude
Bob Marley nasceu em 6 de fevereiro de 1945 em Saint Ann, no interior da Jamaica, filho de Norval Marley, um militar branco inglês e

Cedella Booker, uma adolescente negra vinda do norte do país. Cedella e Norval estavam de casamento marcado para 9 de julho de 1944.

No dia seguinte ao seu casamento, Norval abandonou-a, porém continuou dando apoio financeiro para sua mulher e filho. Raramente os

via, pois estava constantemente viajando. Após a morte de Norval em 1955, Marley e sua mãe se mudaram para Trenchtown, uma favela de

Kingston, onde o garoto era provocado pelos negros locais por ser mulato e ter baixa estatura (1,63 m).

Carreira musical – Princípio

Marley começou suas experimentações musicais com o ska e passou aos poucos para o reggae enquanto o estilo se desenvolvia. Marley é

talvez mais conhecido pelo seu trabalho com o grupo de reggae The Wailers, que incluía outros dois célebres músicos, Bunny Wailer e

Peter Tosh. Livingstone e Tosh posteriormente deixariam o grupo para iniciarem uma bem-sucedida carreira solo.

A maioria do trabalho inicial de Marley foi produzida por Coxsone Dodd no Studio One. O relacionamento dos dois se deterioraria mais

tarde devido a pressões financeiras, e no começo da década de 1970 ele produziu o que é considerado por muitos o seu melhor trabalho,

então pelas mãos de Lee “Scratch” Perry. A dupla também se separaria, desta vez por problemas com direitos autorais. Eles trabalhariam

juntos novamente em Londres, e permaneceriam amigos até a morte de Marley.

O trabalho de Bob Marley foi amplamente responsável pela aceitação cultural da música reggae fora da Jamaica. Ele assinou com o selo

Island Records, de Chris Blackwell, em 1971, na época uma gravadora bem influente e inovadora. Foi ali, com No Woman, No Cry em 1975,

que ele ganhou fama internacional..

Tiroteio e violência eleitoral
Em 1976, dois dias antes de um show gratuito organizado por Bob Marley e o então primeiro-ministro jamaicano Michael Manley durante as

eleições gerais, Marley, sua esposa Rita e o empresário Don Taylor foram baleados na residência do astro em Hope Road. Marley sofreu

ferimentos leves no braço e no tórax. Don Taylor levou a maior parte dos tiros em sua perna e torso ao andar acidentalmente na frente

da linha de fogo. Ele foi internado em estado grave mas recuperou-se. Rita Marley também foi internada após um grave ferimento na

cabeça. Acredita-se que o tiroteio teve motivações políticas (os políticos jamaicanos eram em geral violentos na época, especialmente

quando as eleições se aproximavam). O concerto foi visto como um gesto de apoio ao primeiro-ministro, e supostamente Marley foi alvo

dos defensores do partido conservador da Jamaica, o Jamaican Labour Party. Embora a polícia nunca tenha pego os atiradores, os

seguidores de Marley mais tarde “acertaram as contas” com eles nas ruas de Kingston. Além disso, o Candidato Michael Manley foi

eleito.
Final de carreira
Bob Marley deixou a Jamaica no final de 1976 e foi para a Inglaterra, onde gravou os álbuns Exodus e Kaya e onde também foi preso pela

posse de um cigarro de maconha. Ele lançou a música Africa Unite no álbum Survival em 1979, e então foi convidado a tocar nas

comemorações pela independência do Zimbabwe em 17 de abril de 1980.

Convicções políticas e religiosas
Bob Marley era adepto da religião rastafári. Ele foi influenciado por sua esposa Rita, e passou a receber os ensinamentos de Mortimer

Planno. Ele servia de fato como um missionário rasta (suas ações e músicas demonstram que isso talvez fosse intencional), fazendo com

que a religião fosse conhecida internacionalmente. Em suas canções Marley pregava irmandade e paz para toda a humanidade. Antes de

morrer ele foi inclusive batizado na Igreja Ortodoxa da Etiópia com o nome Berhane Selassie.

Marley era um grande defensor da maconha, usada por ele no sentido da comunhão, apesar de que seu uso não é consenso entre os

rastafáris. Na capa de Catch a Fire inclusive ele é visto fumando um cigarro de maconha, e o uso espiritual da cannabis é mencionado

em muitas de suas músicas.

Marley também tinha conexões com a seita rastafári “Doze Tribos de Israel”, e expressou isso com uma frase bíblica sobre José, filho

de Jacó, na capa do álbum Rastaman Vibration

A batalha contra o câncer – Diagnóstico
Em julho de 1977 Marley descobriu uma ferida no dedão de seu pé direito, que ele pensou ter sofrido durante uma partida de futebol. A

ferida não cicatrizou, e sua unha posteriormente caiu; foi então que o diagnóstico correto foi feito. Marley na verdade sofria de uma

espécie de câncer de pele, chamado melanoma maligno, que se desenvolveu sob sua unha. Os médicos o aconselharam a ter o dedo amputado,

mas Marley recusou-se devido aos princípios rastafaris que diziam que os médicos são homens que enganam os ingênuos, fingindo ter o

poder de curar. Ele também estava preocupado com o impacto da operação em sua dança; a amputação afetaria profundamente sua carreira

no momento em que se encontrava no auge (na verdade, a preocupação de Bob Marley era quanto à amputação de qualquer parte de seu

corpo, seja o dedo do pé ou suas tranças. Para os seguidores dessa religião/filosofia, não se deve cortar, aparar ou amputar qualquer

parte do corpo). Marley então passou por uma cirurgia para tentar extirpar as células cancerígenas. A doença foi mantida em segredo do

grande público.

Conversão
Segundo seu filho Ziggy Marley, Marley se converteu ao cristianismo antes de morrer. O motivo seria o de que, segundo a religião

rasta, o corpo é um templo sagrado e por isso retirar o câncer seria errado. Marley teria descoberto muitas coisas semelhantes entre o

rastafarianismo e o cristianismo e decidido que seu corpo deveria ser cuidado. O próprio Ziggy ainda tenta espalhar o legado de seu

pai, com ideais e raízes do rastafarianismo e do reggae, mas com um entendimento cristão.
Colapso e tratamento
O câncer espalhou-se para seu cérebro, pulmão e estômago. Durante uma turnê no verão de 1980, numa tentativa de se consolidar no

mercado norte-americano, Marley desmaiou enquanto corria no Central Park de Nova Iorque. Isso aconteceu depois de uma série de shows

na Inglaterra e no Madison Square Garden, mas a doença o impediu de continuar com a grande turnê agendada. Marley procurou ajuda, e

decidiu ir para Munique para tratar-se com o controverso especialista Josef Issels por vários meses, não obtendo resultados.

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