O talento de Pery Ribeiro
MPB BRASIL segunda-feira, janeiro 5th, 2015Pery Oliveira Martins iniciou sua carreira artística aos três anos de idade, participando da dublagem de filmes de Walt Disney, ao lado de sua mãe Dalva de Oliveira, que interpretava Branca de Neve, o pequeno Pery dava a voz ao anão Dengoso.
Em 1941, com quatro anos de idade, apresentou-se no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Aos 5 anos, em 1942, participou de “It’s All True”, o filme inacabado de Orson Welles, escrito e dirigido por Orson e filmado no Brasil, durante o período da Campanha de Boa Vizinhança dos EUA com os países aliados na 2ª guerra.
Atuou, em 1944, no filme “Berlim na batucada”, de Luís de Barros.
Em 1959, trabalhando na TV Tupi (RJ) como cameraman, foi convidado para participar do programa de Paulo Gracindo na Rádio Nacional. Assumiu o nome artístico de Pery Ribeiro, seguindo sugestão de César de Alencar.
No ano seguinte, Dalva de Oliveira gravou sua composição “Não devo insistir” (com Dora Lopes). Ainda em 1960, gravou seu primeiro disco, um compacto duplo contendo a canção “Sofri você” (Ricardo Galeno e Paulo Tito), entre outras.
Em 1961, lançou um 78 rpm com “Manhã de Carnaval” e “Samba de Orfeu”, ambas de Luiz Bonfá e Antônio Maria. Registrou, ainda nesse ano, em outros discos em 78 rpm, canções como “Barquinho” (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), “Lamento da lavadeira” (Monsueto, Nilo Chagas e João Violão), e “Inteirinha” (Luís Vieira).
Em 1962, gravou seu primeiro LP, “Pery Ribeiro e seu mundo de canções românticas”. Acompanhado pelo violão de Luís Bonfá, registrou canções como “Meu nome é ninguém” (Haroldo Barbosa e Luiz Reis), “Caminhemos” (Herivelto Martins), “Outono chegou” (Luiz Bonfá e Maria Helena Toledo) e “Esquecendo você” (Tom Jobim), entre outras.
No ano seguinte, lançou o LP “Pery é todo bossa”. O disco registrou, com enorme sucesso, a primeira gravação de “Garota de Ipanema” (Tom Jobim e Vinícius de Moraes). Também no repertório, canções de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli (“Me lembro vagamente”, “Nós e o mar”, “Ah! Se eu pudesse” e “Rio”), Silvio César (“O que eu gosto de você”) e Tito Madi (“Só sei”), entre outros autores; além de composições próprias, como “Evolução” (com Geraldo Cunha), “Bossa na praia” (com Geraldo Cunha) e “Balanço moreno”.
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